Gestor da moda não significa melhores resultados  

Por Felipe Beys e Eduardo Mathias, equipe de Customer Success

Eugene F. Fama foi Prêmio Nobel de Economia em 2013. Ele escreveu, em conjunto com o renomado professor do MIT, Kenneth French, o artigo “Luck versus Skill in the Cross-Section of Mutual Fund Returns (2010)”. No documento, os dois autores colocaram à prova diversos fundos de investimentos ativos e testaram as suas rentabilidades de 1984 a 2006. A conclusão foi que quase a totalidade desses hedge funds premiados nos Estados Unidos não conseguiram performar melhor do que os indicadores de referência do mercado de ações.

Esse resultado nos permite concluir que muitos dos principais gestores possuem, em anos de bonança, uma qualidade de sorte maior do que suas qualidades técnicas e habilidades no longo prazo.

Os fundos em que os autores conseguiram identificar performance para obter retornos maiores do que os indicadores de referência foram impactados pelos altos custos de corretagens, taxas e tarifas, que afetaram os resultados brutos da carteira.

Um outro exemplo que coloca em xeque a competência dos fundos ativos foi verificado quando o megainvestidor Warren Buffett apostou publicamente US$ 500 mil e desafiou os gestores em 2007. Ele afirmou que o índice S&P 500 – que reúne as 500 principais empresas listadas nas bolsas americanas – superaria os hedge funds com gestão ativa em um período de 10 anos. Na época, apenas um gestor, Ted Seides, aceitou participar da aposta.

Os 5 fundos de Seides ganharam apenas 2,2% ao ano desde 2008. O S&P 500 teve alta de mais de 7% ao ano no mesmo período. Isso significou que os investimentos de US$ 1 milhão em hedge funds de Seides ganharam US$ 220 mil no mesmo período em que o investimento em fundos de baixas taxas de Buffett rentabilizaram US$ 854 mil.

Isso prova que uma estratégia de sucesso na bolsa não depende de modismos, piruetas e gestores de ternos de US$ 5 mil dando explicações sofisticadas e confusas, se achando mais importantes que os investidores.

Como bater o Ibovespa e fugir dos hedge funds
A meta do fundo Warren Brasil FIA, por exemplo, é superar o Ibovespa – índice que representa a variação das 60 maiores empresas listadas na bolsa brasileira. Lançado em maio de 2018, o fundo está com uma rentabilidade de 18,29% até o final de fevereiro deste ano, enquanto o Ibovespa acumula rendimentos de 14,31% no mesmo período.

A Warren entrega isso respeitando critérios de composição e diversificação de acordo com o regulamento do fundo e buscando valorização. Tudo isso por um motivo muito simples: nossa equipe de gestão trabalha pelo interesse dos cotistas e não por comissão ou outro tipo de interesse conflituoso.

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